A seguir, o trecho que diz respeito à história e às políticas públicas relacionadas à TV e o Vídeo e sua ligação com a Educação. O referido conteúdo é parte integrante do Seminário TV e Vídeo e Educação, apresentado dia 18 de março de 2013, na Faculdade de Educação da Universidade Federal da Bahia, pelos alunos Idenilton Barbosa, Jéssica Lima e Karielle Correia.
TV E VÍDEO
E EDUCAÇÃO
INTRODUÇÃO
O presente seminário se propõe a discutir
sucintamente o emprego da televisão e do vídeo no cenário educacional
brasileiro, tanto apresentando alguns referenciais teóricos que fundamentam e
norteiam o uso dessas tecnologias, como também historiando o progresso da mídia
televisiva desde os anos de 1950 até os nossos dias, destacando seu papel
educacional, no que diz respeito à influência exercida na sociedade brasileira
como formadora de opinião e de costumes, por meio de suas programações gerais,
bem como a sua emergência específica como veículo de disseminação do
conhecimento, desde o surgimento de programas com viés educacional, inseridos
na grade das emissoras comerciais, até a criação, manutenção e desenvolvimento
de emissoras educativas no Brasil.
O seminário apresentará, ainda, os
aspectos público e privado e sua incidência na TV e no vídeo, assim como as
políticas públicas que têm sido desenvolvidas no Brasil, implementadas sob o
discurso de que objetivam a democratização dessas modalidades de mídia, com a
finalidade de oferecer enriquecimento aos processos de ensino-aprendizagem
realizados nas escolas e proporcionar acesso ao ensino e à formação
profissional à distância àqueles que, por alguma razão, estão impossibilitados
de frequentarem a escola, presencialmente. As práticas pedagógicas que se valem
da TV e do vídeo serão contempladas na presente discussão, por meio de exemplos
que servem de amostra de como a maioria das escolas públicas e privadas se
relacionam com esses recursos no processo de formação dos professores e de
ensino-aprendizagem dos alunos.
BREVE HISTÓRIA
DA TV E DO VÍDEO NO BRASIL[i]
No Brasil, o primeiro registro de uma
transmissão dessa natureza remonta a 1939, feita em circuito fechado, durante a
Feira Internacional de Amostras, na cidade do Rio de Janeiro, com a utilização
de tecnologia e equipamentos alemães. Mas, somente a partir de 1950, com a
inauguração da TV Tupi, tendo como pioneiro o paraibano Assis Chateaubriand, as
transmissões públicas em preto e branco começaram a acontecer, o número de
televisores no país começou a crescer, bem como se deu a criação de outras
emissoras. Desde esta época, sob forte influência do modelo estadunidense, a
história da televisão brasileira se confunde com o desenvolvimento do país e é
marcada por muitos fatos importantes e curiosidades, inclusive alguns ligados
de alguma forma à educação, dos quais é possível destacar os seguintes:
“Vídeo
Educativo” – Transmissões de um show
com esse título, realizadas de 20
a 26 de julho de 1950, no auditório da Faculdade de
Medicina de São Paulo, antes da inauguração da TV Tupi.
TV Tupi – Depois de um período de testes, em 18 de setembro
de 1950, acontece em São
Paulo a inauguração da emissora do Diários Associados, de
propriedade de Francisco de Assis Chateaubriand Bandeira de Melo. O pioneiro,
além da fundação da emissora, importa e distribui 200 aparelhos de televisão
pela cidade, para que a programação da TV Tupi pudesse ser assistida. São dessa
época artistas como Hebe Camargo, Lima Duarte e Lolita Rodrigues, entre outros.
(VÍDEO DA INAUGURAÇÃO DA TV TUPI http://youtu.be/XPHYCE8mVpg).
Sítio do
Pica-Pau Amarelo – Da obra de Monteiro
Lobato, em 1952 tem sua primeira
adaptação para a TV feita por Tatiana Belinsky e dirigida por Júlio Gouveia.
TV Tupi em
Salvador – Inaugurada em 1956, assim
como outras oito estações da emissora em outras capitais do Brasil.
Telecurso – Em 1960,
a TV Cultura de São Paulo, também dos Diários
Associados, em parceria com a Secretaria da Educação do Estado de São Paulo, põe
no ar a experiência pioneira do ensino através da televisão com um curso que
visa preparar os candidatos ao exame de admissão ao antigo ginásio (5ª a 8ª
série).
TV Itapoan – Também em 1960, de propriedade dos Diários
Associados, é inaugurada no dia 19 de novembro a primeira emissora de televisão
baiana.
CONTEL – É criado em 1961 o Conselho Nacional de
Telecomunicações, para regulamentar e supervisionar o setor no Brasil.
Sílvio
Santos – Estréia em 1961, na TV
Paulista, como apresentador do programa dominical "Vamos brincar de
forca?".
Um milhão de
televisores no Brasil – Em 1962,
mesmo ano em que a NASA lança o satélite comercial TELSTAR, o Brasil alcança
essa expressiva marca. No mesmo período, o videotaipe começa a ser usado
regularmente, fato que determina a melhoria da qualidade dos programas e das
condições para a transmissão para outros locais do país.
Acordo
milionário para criar a TV Globo –
Em 1962, Roberto Marinho ganha as concessões de TV no Rio de Janeiro e em
Brasília e, em 24 de Julho, assina contrato de 5 milhões de dólares com o grupo
americano Time Life, incluindo a disponibilização de pessoal especializado e
equipamentos sofisticados para criar a TV Globo. Por ser inconstitucional, este
acordo foi proibido.
TV Cultura
passa a ser estatal – A emissora é
vendida por Assis Chateaubriand para o Governo do Estado de São Paulo.
Televisores
em cores – São importados dos
Estados Unidos e chegam ao Brasil em 1963.
Golpe
Militar e americanização da televisão
– A partir de 1964, a
TV brasileira, que já era fortemente influenciada pelo modelo norte-americano,
com o estabelecimento da censura dos meios de comunicação pelo regime militar,
é inundada pelos seriados produzidos pelos Estado Unidos: "Batmasterson",
"Bonanza", "A Feiticeira", "Perdidos no Espaço",
"Papai sabe tudo", "Jeannie é um Gênio", etc.
Forte
investimento estatal para a difusão da TV – Em 1965, o Governo Militar constrói um moderno sistema de microondas,
com o dinheiro arrecadado pelo Fundo Nacional de Telecomunicações e gerenciado
pela recém-criada EMBRATEL. Além disso, abre crédito para a compra de
receptores e fornece a infra-estrutura necessária para a sua expansão.
Canais
Educativos - Em Julho de 1965, o
Ministério da Educação e Cultura - MEC, formaliza o pedido de reserva de 100
canais de televisão para fins educativos.
Tele-educação - O Governo Federal cria, através do então
Ministério da Educação e Cultura (MEC), a Fundação Centro Brasileiro de TV
Educativa (FUNTEVE), com o objetivo de estimular e dar apoio ao surgimento de
novas emissoras educativas. A TV Cultura, futuro canal educativo paulista, deve
fornecer programas em videoteipe para os outros Estados, surgindo os canais
voltados à educação e à cultura com o respaldo do Governo Federal. São
realizados os primeiros estudos para a implantação de um sistema doméstico de
comunicações por satélite, com a elaboração do Projeto SACI (Satélites
Avançados de Comunicações Interdisciplinares), para fins de Tele-educação.
O homem na
lua – Em 20 de julho de 1969, via
satélite artificial, a chegada do homem à lua é transmitida ao vivo.
Programa
infantil “Topo Gigio" – Com produção
italiana e realização da Globo, em 1969 acontece sua estréia. Os apresentadores
são Agildo Ribeiro e o ratinho Gigio, boneco manipulado. A criação do desenho
de Gigio foi da italiana Maria Perego.
Novela de
personagens negros representados por brancos - "A Cabana do Pai Tomás", estréia em julho de 1969 e termina
em fevereiro do ano seguinte. Sérgio Cardoso, um homem branco, interpreta Pai
Tomás, um homem negro.
Jornal
Nacional – Apresentado por Heron
Domingues (o repórter Esso) e Léo Batista, vai ao ar, pela primeira vez, em 1
de setembro de 1969.
Difusão do
conhecimento e das artes – Ainda em
1969, Desde o início, a TV Cultura tem o objetivo de democratizar a música,
particularmente a erudita, tentando aproximá-la do grande público. Uma
iniciativa marcante é empreendida pelo maestro Júlio Medaglia, com produção de
Fernando Pacheco Jordão. Toda semana, uma orquestra de cordas é levada a um
pátio de escola ou de uma fábrica, para que estudantes e operários possam ver
de perto o trabalho dos músicos. Todos os Domingos são exibidos os concertos
das orquestras brasileiras e estrangeiras, gravados no Teatro Municipal,
formando o maior acervo de música erudita da América Latina.
Novelas
educativas – “Meu Pedacinho de
Chão”, na Cultura, primeira novela educativa, em 1971. Em 1976, a mesma emissora
veicula “João da Silva”, outra telenovela educativa.
“Vila
Sésamo” - Em 1972, uma co-produção
da Rede Globo e da TV Cultura faz grande sucesso. Trata-se do programa infantil
"Vila Sésamo", com Sônia Braga, Armando Bógus, Aracy Balabanian e
Laerte Morrone como Garibaldo, reconhecida como a melhor adaptação mundial da
série educativa norte-americana “Sesame
Street”.
Fundação
Roberto Marinho – Em 31 de dezembro
de 1977 é oficializada a Fundação Roberto Marinho, que, além dos telecursos,
promove atividades cívicas, educativas, culturais e de lazer.
Nova versão
do “Sítio do Pica-Pau Amarelo” – É
lançada em 1977, pela Rede Globo, a versão da telenovela infantil que alcança
maior audiência. Nesta nova fase, permanece no ar até 1986 e é retransmitida
pelas televisões educativas.
Telecurso
2º Grau – Produzido pela Fundação
Roberto Marinho e Fundação Padre Anchieta, é um curso supletivo gratuito para
televisão. A partir de 1978, com 15 minutos diários de aulas, é apresentado por
atores globais com ritmo e padrão global. Como não é um programa patrocinado,
faz com que a TV Globo escolha horários menos concorridos para transmitir essas
aulas.
Telecurso
1º Grau – Vai ao ar em 1981 e,
diferentemente do Telecurso 2º Grau, esse programa educativo é apresentado por
professores.
Videocassete
– Em 1982, se dá a expansão de
produção independente de videocassete e cresce assombrosamente o número vendido
desses aparelhos no país, mas não há dados sobre a sua utilização nesse período
para fins educacionais.
Campanha
das “Diretas Já” – Adesão das
emissoras brasileiras de televisão à Campanha política e popular pelas eleições
diretas, em 1984. A
Rede Globo notabiliza-se por omitir no começo o movimento, aderindo somente
depois de todas as outras emissoras.
Lançamento
de satélite brasileiro e eleição de Tancredo – Em 1985, as TV’s brasileiras fazem ampla cobertura da eleição
indireta de Tancredo para a presidência da República. No mesmo ano, o primeiro
satélite brasileiro é lançado, com 24 canais.
Criança
Esperança – Campanha de arrecadação
de dinheiro pela TV para projetos educacionais, de saúde e socioculturais,
iniciada pela Rede Globo, em parceria com o UNICEF, em 1985.
TV
Educativa da Bahia – Em 1986, é
inaugurada essa emissora de caráter educativo. A Fundação Instituto de
Radiodifusão Educativa da Bahia é sua proprietária.
Videocassete - São utilizados 3 milhões de aparelhos de
videocassetes no Brasil em 19888
TV Rio - O antigo canal 13 do Rio de Janeiro reinicia suas
transmissões em 1º de junho de 1988, sendo o pastor batista Nílson do Amaral
Fanini, o novo proprietário. A programação é basicamente formada por programas confessionais
batistas e jornalísticos, sob o comando de Walter Clark.
Venda da
Rede Record – Em 1989 é aprovada por
45 milhões de dólares a venda da Rede Record de Televisão para a Igreja
Universal do Reino de Deus, de propriedade do Bispo Edir Macedo.
Eleição, posse
e impeachment de Fernando Collor de Melo – As emissoras de televisão fazem ampla cobertura da eleição e da posse
do primeiro presidente civil eleito democraticamente em 1989. Assim como
também, em 1992, noticiam o seu impeachment e a consequente sucessão pelo
vice-presidente Itamar Franco.
Canais em
UHF – Em 1990, esses canais de Ultra High Frequency (UHF) começam as
suas transmissões a cabo.
Guerra do
Golfo – As televisões brasileiras
dedicam-se à cobertura jornalística do conflito entre os Estados Unidos e
aliados contra o Iraque.
6º lugar em
produção de televisores – Em 1996, o
Brasil torna-se o sexto produtor de aparelhos de TV, produzindo cerca de 7,5
milhões e é o terceiro maior consumidor, perdendo apenas para os EUA e o Japão.
Criação da
ANATEL – Em 1997, dá-se a criação da
Agência Nacional de Telecomunicações para regular e fiscalizar o setor.
A partir do histórico apresentado, é
possível afirmar que a TV brasileira é eminentemente comercial, com pouco ou
quase nenhum espaço dedicado à educação, exceto alguns programas educativos em
horários de baixa audiência, ou por meio da programação veiculada pelas TV’s
educativas que existem em número insatisfatório e com orçamentos insuficientes.
Entre as TV’s educativas, destaca-se a TV Cultura de São Paulo, com programas
de grande sucesso, seguida por outras emissoras que, em sua maioria,
retransmitem grande parte da programação da TV paulista.
Algumas questões teóricas precisam ser
levadas em conta para a efetivação de práticas pedagógicas que se utilizem de
todo o potencial da TV e do vídeo, bem como da criatividade e da originalidade
dos professores e alunos para a construção de processos que aproveitem melhor
esses recursos.
POLÍTICAS
PÚBLICAS
Assim como acontece em relação a outras
mídias, a despeito de sua popularidade e de sua familiaridade com o brasileiro,
a televisão é subutilizada nos processos de ensino-aprendizagem. À semelhança
do que se dá na relação da maioria dos telespectadores com a programação
veiculada pelos grandes grupos que monopolizam a informação televisiva no país,
na escola, talvez ainda mais acentuadamente, os alunos e professores são, na
maioria das vezes, meros espectadores, sem a consciência, a formação e os
equipamentos necessários para atuarem como produtores de conhecimento e de
saberes por meio da TV e do vídeo.
Quanto às políticas públicas, não se pode
dizer que são em número e em qualidade até aqui, de modo a reverter esse
quadro. Entretanto, algumas medidas têm sido adotadas, especialmente pelo
Governo Federal, no sentido de diminuir a distância entre a realidade atual e
as condições ideais, conforme apresentadas a seguir, por meio de alguns
exemplos de políticas públicas:
TV Escola
A
programação da TV Escola consta de séries e programas educativos divididos em
cinco grupos, compreendendo três níveis do sistema educacional brasileiro e os
outros dois sem nível específico, com uma abordagem mais avançada, que são:
Educação Infantil, Ensino Fundamental, Ensino Médio, Salto Para o Futuro e
Escola Aberta, além dos três programas que veiculam cursos de língua
estrangeira: inglês, espanhol e francês. Os programas produzidos pela própria
TV Escola são gratuitos e podem ser adquiridos sem qualquer custo pela
internet, mas as séries internacionais que ela também exibe, são pagas. [3]
DVD Escola
De acordo com a informação
encontrada no site do próprio Ministério da Educação, o Governo Federal tem
disponibilizado a programação da TV Escola em DVD:
“O Projeto DVD Escola oferece a
escolas públicas de educação básica caixa com mídias DVD, contendo,
aproximadamente, 150 horas de programação produzida pela TV Escola. A intenção
é assegurar o compromisso com a atualização tecnológica e democratização da TV Escola.” (http://portal.mec.gov.br/)
Não há no site oficial,
registros atuais dos beneficiados pelo projeto, mas dados não atualizados do
MEC fornecem as seguintes informações referentes a 2008 e com uma previsão para
o ano de 2009:
“Em 2008, foram distribuídas caixas
com 50 mídias de conteúdo da TV Escola às 75 mil escolas atendidas. Até o final
de 2009, serão enviadas caixas compostas por 30 mídias DVD com novos conteúdos
para a atualização das instituições participantes.” (http://portal.mec.gov.br/)
E-Tec
Brasil
Trata-se de um programa destinado à
educação profissional e tecnológica. O Governo Federal apresenta o E-Tec Brasil
como alternativa para a realização de cursos profissionalizantes de nível
médio, à distância. Os cursos são gratuitos e de natureza pública,
possibilitado graças à parceria entre o Governo Federal, os Estados, o Distrito
Federal e os municípios.
A União responsabiliza-se por assistir
financeiramente as outras esferas do poder público, a quem caberá as
providências relacionadas à estrutura, aos equipamentos e aos recursos humanos,
bem como a realização das atividades dos cursos e quaisquer outros aspectos
necessários para a implementação dos mesmos.[4]
Banco
Internacional de Objetos Educacionais
Como parte das ações da SEED – Secretaria
de Ensino à Distância, foi idealizado esse portal para dar suporte ao professor
na preparação e na execução de suas práticas pedagógicas. É um site que coloca
à disposição dos docentes diversos recursos educacionais gratuitos em vários
formatos midiáticos, inclusive em vídeo, em diversos idiomas.[5] De
acordo com informações do próprio repositório, professores de todos os níveis
de ensino podem usufruir dos conteúdos do banco, acessando-os de maneira
isolada ou agrupados em coleções.[6]
BIBLIOGRAFIA
BRIGGS, Asa, BURKE, Peter. Uma história social da mídia: De Gutemberg à Internet. Trad. Maria
Carmelita Pádua Dias. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 2004, 377 p.
CARLSSON, Ulla, FEILITZEN, Cecília Von (Orgs.). A criança e a mídia: Imagem, educação,
participação. São Paulo: Cortez; Brasília, DF: UNESCO, 2002, 552 p.
PACHECO, Elza Dias (Org.). Televisão, criança, imaginário e educação: Dilemas e diálogos.
Campinas, SP: Papirus, 1998, 160 p.
SODRÉ, Muniz. A
máquina de narciso: Televisão, indivíduo e poder no Brasil. São Paulo:
Cortez, 1990, 141 p.
SITE TUDO SOBRE TV http://www.tudosobretv.com.br/ Acesso em 16/03/2013
PORTAL DO MEC http://portal.mec.gov.br/
Acesso em 16/03/2013
WIKIPEDIA http://pt.wikipedia.org/wiki/
Acesso em 16/03/2013
[1] http://www.tudosobretv.com.br/histortv/histormundi.htm
[2] http://pt.wikipedia.org/wiki/Televis%C3%A3o
[3] http://pt.wikipedia.org/wiki/TV_Escola
[4] http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=12326&Itemid=665
[5] http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=12304&Itemid=823
[6] http://objetoseducacionais2.mec.gov.br/
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