segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

IMAGEM: PRODUTO DA IMAGINAÇÃO

Apesar da tendência reducionista de muitas vezes se atribuir à imagem apenas um caráter ilustrativo, é sabido que, para além de desempenhar uma função acessória, a imagem está tão presente em nosso cotidiano como um instrumento eficaz de comunicação que, em muitas situações, ela sozinha, sem palavras ou qualquer legenda, é bastante para expressar uma ou várias ideias de maneira dinâmica e apropriada.

Isto, é claro, não é privilégio nosso, que vivemos em pleno Século XXI. Porque, as inscrições rupestres, por exemplo, estão aí para testificar que, desde tempos imemoriáveis as imagens tornam possível a comunicação, a narrativa dos fatos históricos, a perpetuação de bens culturais e, sobretudo, a expressão da identidade e dos sentimentos dos indivíduos e grupos humanos.

Com a celeridade característica dos nossos dias, especialmente no que diz respeito aos avanços tecnológicos, não somente nosso contexto sócio-cultural reivindica a oportunidade de interação e intervenção nas imagens, independentemente do tipo, como, felizmente, isto é cada vez mais possível, em relação ao que pode ser alterado, subtraído, acrescentado, enfim, editado, parecendo sugerir a ausência de limites, a não ser na própria criatividade de quem nelas interfere.

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